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A busca por saúde mental

  • Foto do escritor: Fernanda Lunardi
    Fernanda Lunardi
  • 26 de abr. de 2024
  • 3 min de leitura


homem em confusão

A procura por saúde mental tem aumentado cada vez mais, por diversos fatores. Podemos observar que há um crescimento do sofrimento psíquico, por conta de novas demandas que vão surgindo, das quais podemos mencionar algumas, como a pandemia da covid e as mudanças na tecnologia de informação e suas implicações no nosso estilo de vida.


Como estamos numa época em que a demanda por saúde mental está em alta, a psicologia vem sendo cada vez mais valorizada e reconhecida, considerando que houve (e ainda há) em sua trajetória um enfrentamento de preconceitos, que relacionam a busca por psicólogos à fraqueza ou à insucesso. Quem nunca ouviu aquele que diz “terapia é para loucos?”.


Então, fora os preconceitos. A psicoterapia é para todos! Todos padecemos de sofrimento psíquico, temos dores emocionais e somos seres relacionais, por constituição biológica. Todos passamos por essa vida e temos e teremos situações limites, que muitas vezes vão ficar fora das redes sociais e do conhecimento alheio.


Por isso, cresce também a oferta de muitos tipos de terapias na sociedade para o cuidado do bem-estar. Médicos psiquiatras, médicos da saúde integrativa, psicólogos, psicanalistas, terapeutas holísticos. Além das buscas alternativas que muitas pessoas fazem para alívio das angústias emocionais, como tarólogos, astrólogos, padres, pastores, guias espirituais.


A própria psicologia oferece abordagens diferentes, como chega ao conhecimento do público. Psicologia analítica junguiana, comportamental, psicanálise, psicoterapias corporais, TCC, sistêmica, logoterapia, psicologia positiva, fenomenologia, humanismo, são várias as denominações para as abordagens terapêuticas. Todas são igualmente importantes na psicologia.


Há um universo de ofertas para o cuidado emocionais, tradicionais, ou não, reconhecidas pelos conselhos profissionais, ou não. Apesar das disputas por qual delas é a mais indicada, eu diria que elas são tão diversas quanto são as peculiaridades humanas e não cabe a ninguém desvalorizar o caminho buscado por alguém, pois o que está evidente ali e nos é comum é a própria busca pelo alívio do sofrimento humano e pelo autoconhecimento.


Eu, na minha busca pessoal, já conheci muitas possibilidades, mesmo antes de pensar em fazer a graduação em psicologia, e posso dizer que quase todas, senão todas, me trouxeram algum conhecimento e alívio. Por conta da minha busca pessoal, fui encontrando meu caminho pessoal como psicoterapeuta corporal em biossíntese com base junguiana, encontrando no contato humano a chave para o cuidado pessoal.


São muitas as linguagens, então são muitas as possibilidades. Nós nos constituímos através das nossas experiências, nossos valores, da criação que recebemos do nosso sistema familiar. Não há um mapa com trajetos perfeitos para todos que buscam ajuda, muito menos a melhor abordagem psicológica. Isso vai de acordo com sua busca e necessidade. Mas há uma indicação que farei logo mais.


O que há, na verdade, é que cada terapia tem seu lugar. Com isso digo que uma não substitui a outra. Tem momentos e situações em que medicamentos são necessários, e isso é da competência médica. Tem momentos em que o processo psicoterapêutico se faz necessário, e isso é da competência do psicólogo.


O cuidado que se deve ter é não querer apagar incêndio com copo de água. Por conta disso, uma consulta com um médico ou um psicólogo é fundamental, em primeiro momento, e principalmente quando o sofrimento está intenso. A pessoa que precisa de ajuda deve procurar um ou outro, prioritariamente, pois eles são complementares e basilares para a saúde mental.


Isso não impede a pessoa de cuidar-se com terapias complementares e de ter acesso a outras formas de se conhecer. E, se for o caso de estar em cuidado com mais de um profissional, um deve saber do outro, pois eles oferecem cuidados diferentes, mas complementares. Quer dizer, você pode fazer tratamento medicamentoso, psicoterapia e continuar na sua auricoloterapia, por exemplo. E ouvir o pastor da igreja, se for a forma que você vive sua espiritualidade.


Com tudo isso, digo que você pode escolher o profissional que quiser, mas deve priorizar médicos e psicólogos, principalmente se a sua questão envolve um sofrimento que está afetando muito a sua vida. Mas que você também é livre para buscar as terapias alternativas que quiser, e as formas de autoconhecimento que quiser. E exercer sua espiritualidade da forma que lhe fizer sentido.


A psicologia em consultório, portanto, é de um cuidado essencial para quem quer um acompanhamento terapêutico, que acolhe todas as suas formas de ser e de obter ajuda psicológica, médica e emocional.


 
 
 

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Fernanda Lunardi
Psicóloga - CRP 159430
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