O que acontece quando estamos fortalecidos no Self?
- Fernanda Lunardi
- 27 de mar. de 2024
- 2 min de leitura
Não tenho a pretensão de descrever, aqui, uma teoria, mas de apenas compartilhar algumas pistas sobre o que acontece quando estamos vibrando a partir de nossa essência. São respostas decorrentes da minha experiência, tanto clínica como de vida pessoal, também observando pessoas cujos olhos brilham no caminhar da vida.
A primeira observação que me vem à mente é a vivência de um propósito. Não importa qual, na verdade, pois depende dos valores, habilidades e busca de cada um. Mas acordar para encontrar as atividades do dia que fazem sentindo para a alma é o ponto. Mesmo para aquelas mais corriqueiras e aparentemente maçantes.
Outra questão é estar presente o máximo possível, no próprio corpo e na mente, permitindo-se viver sem pular etapas, digo, sem pressa. Fazer com presença cada tarefa, podendo ativar em si a parte consciente que observa. Mesmo que apareçam incômodos e desconfortos físicos e emocionais, o importante é se observar, pois só assim podemos ajustar o que estiver em nosso alcance. Se não for possível ajustar, pode ajudar respirar mais profundamente e acolher eventual desgosto.
Respirar. A respiração consciente nos conecta com nosso Self e nos ajuda a tomar as rédeas de alguns pensamentos e engajamentos emocionais. Nem sempre “é sucesso”, mas é um treino diário que, com o tempo, melhora a nossa qualidade de vida.
Relacionamentos significativos em que há trocas que nutrem emocionalmente as partes não podem faltar. Há muitas pesquisas sobre a felicidade estar diretamente relacionada a relacionamentos saudáveis. Sentir-se amado, pertencente e, claro, movimentar a energia amorosa do chakra cardíaco nos permite viver os afetos positivos de estar em contato com outras pessoas.
Esses são os que mais vem em mente no momento. De fato, há muitos desafios e movimentos emocionais e psíquicos que devem ser feitos, principalmente quando a vida está mais atribulada. Faz parte. Por isso considero indispensável estar em processo psicoterapêutico em momentos mais difíceis, como aqueles em que os traumas ou nos empurram para o abismo, ou nos faz atravessar o nevoeiro para chegar ao outro lado.
Conflitos internos e externos sempre vão existir, fazem parte da nossa existência e nada pode pará-los. Mas é possível viver bem com eles, cultivando o bem-estar físico, mental e emocional diariamente. E buscando apoio pessoal e profissional, quando necessário, pois a vida viceja apenas quando interagimos com o ambiente e pessoas ao nosso redor.

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